HISTÓRIA DO CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO - SÃO PAULO
Foi criado em 1858, inicialmente com o nome de Cemitério Municipal. Naquela época, a cidade de São Paulo se resumia no triangulo formado pelas atuais ruas XV de novembro, São Bento e Direita. O resto era só mato, onde dominavam chácaras e prantações. Dos fundos do Palacete do Carmo da Marquesa de Santos, no Pateo do Colégio, avistava-se a varzea do rio Tamanduatei (Parque D.Pedro) que serpenteava com as suas águas piscosas muito próximo ao Pateo do Colégio.Os mortos, era costume na época serem enterrados nas Igrejas e suas proximidades, trabalho este de responsabilidade da Santa Casa de Misericórdia, considerado um ato de misericórdia final.Alguns moradores começaram a queixar-se do mau cheiro que começava a surgir em alguns pontos cruciais da cidade, pela falta de espaço para o enterramento dos mortos e aventava-se a hipótse da criação de um local próprio ( cemitério), que ia de confronto direto com a Igreja que era contra. A própria Marquesa de Santos (Domitila de Castro Canto e Mello), cedeu um terreno com mais de 70 mil metros quadrados, situado depois da varzea do Anhangabau, perto do caminho das Bandeiras (Ladeira da Memória), caminho de Sorocaba, bem longe do centro da cidade, para enterrar os mortos. Surgia então o primeiro cemitério de São Paulo, o da CONSOLAÇÃO.Em 11.02.1864, foi construído o Cemitério dos Protestantes, para o sepultamento dos acatólicos. Em 12.11.1868, surge o o Cemitério da Venerável Ordem Terceira de N.Senhoa do Carmo. Fazendo de um modo geral, parte do Cemitério da Consolação.Poucos lugares despertam tanto sentimentos como o cemitério. Um passeio entre anjos de mármores, esculturas em bronze e cruzes em granito, sentimos no caminho, o envolvimento de um impressionante silêncio, respeito e paz. Paradoxalmente, o Cemitério está encravado bem no Centro da cidade de São Paulo, rodeado por altos edifícios, fato este que intrigam os visitantes, pois assim que ultrapassam os seus muros, são envolvidos por alamedas arborizadas e o silêncio, onde se esquece da vida.
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