ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de artistas famosos. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades de nossa história.  Os cemitérios, em várias partes do mundo, abrigam uma infinidade de esculturas e obras arquitetônicas, que sem sombras de dúvidas, representam um museu a céu aberto, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, s0frimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério , a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida e sim admirada.
MEMENTO, HOMO, QUÍA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS.

“Lembra-te, ó homem, de que és pó e ao pó has de voltar.”

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA -Rio de Janeiro - História


O Cemitério São João Batista é um cemitério municipal da cidade do Rio de Janeiro e localiza-se no bairro de Botafogo.
Criado a partir do decreto nº 482, de 16 de outubro de 1851, que autorizou a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro a administrar os cemitérios da cidade, foi oficialmente inaugurado em 4 de dezembro de 1852, no dia que foi enterrada uma menina com menos de quatro anos, de nome Rosaura, filha de Cândido Maria da Silva. Até junho de 1855, foram feitos mais 412 sepultamentos.
O cemitério ocupa uma vasta área, tendo de frente pela rua General Polidoro, 333,5 metros, estendendo-se desde daquela frente, até as vertentes do Morro São João Batista, tendo na parte plana a superfície de 183.123 metros quadrados. Por dentro do terreno passa canalizado o Rio Berquó.
O chão inicial deste cemitério, a antiga Chácara Berquó, foi comprado em 2 de agosto de 1852, a Francisco da Cruz Maia. Posteriormente outras propriedades foram sucessivamentes adquiridas e reunidas para formar a atual área.
O projeto da portaria monumental e dos gradis da parte frontal são de autoria do engenheiro Bettencourt Silva.
É um dos mais ornamentados cemitérios brasileiros, com centenas de ricas capelas e artísticas sepulturas. No centro, há uma capela dedicada a São João Batista. Possui uma quadra reservada para enterro das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, como forma de gratidão da Santa Casa de Misericórdia, com as freiras que assistiam os enfermos e asilados da instituição

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