ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de artistas famosos. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades de nossa história.  Os cemitérios, em várias partes do mundo, abrigam uma infinidade de esculturas e obras arquitetônicas, que sem sombras de dúvidas, representam um museu a céu aberto, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, s0frimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério , a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida e sim admirada.
MEMENTO, HOMO, QUÍA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS.

“Lembra-te, ó homem, de que és pó e ao pó has de voltar.”

MÚSICA DO SITE

POSTAGEM DE TEMAS

Relação de temas postados. Veja a relação no índice ao lado.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O SELVAGEM - 030 - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil














ARTE TUMULAR
Base tumular de mármore em três níveis. A inferior em formato retangular maior que sustenta a intermediária, menor e com formas arredondas onde tem um relevo em bronze representando o folclore brasileiro. A superior, menor ainda, e de formatação triangular, sustenta o busto em bronze do militar. Sobre a base inferior, uma escultura em mármore de carrara, uma figura feminina em art-nouveau, com as vestes muito fina e colada ao corpo, simbolizando a glória e o amor à pátria, com a mão esquerda elevada, homenageia o último presidente da Província de São Paulo, enquanto com a direita segura uma bandeira estilizada.
Túmulo: José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, 1 de novembro de 1837 — Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1898) foi um político, militar, escritor e folclorista brasileiro.
Titulo da obra: : "O Selvagem"
Autor: Nicolina Vaz de Assiz (Campinas, 1874- Rio de Janeiro, 1941).
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil
Quadra 36, Terreno 1
Descrição tumular: Helio  Rubiales

Nenhum comentário: