ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de artistas famosos. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades de nossa história.  Os cemitérios, em várias partes do mundo, abrigam uma infinidade de esculturas e obras arquitetônicas, que sem sombras de dúvidas, representam um museu a céu aberto, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, s0frimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério , a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida e sim admirada.
MEMENTO, HOMO, QUÍA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS.

“Lembra-te, ó homem, de que és pó e ao pó has de voltar.”

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domingo, 22 de março de 2009

HISTÓRIA DO CEMITERIO DE LA CHACARITA -Buenos Aires-Argentina



CEMITÉRIO DE CHACARITA
O Cemitério da Chacarita, em espamhol, Cementerio de la Chacarita, também chamado de Cemitério do Oeste, é um cemitério localizado na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Tem 95 hectares de área e está limitado pelas ruas Guzmán, Jorge Newbery, a via Ferroviária de San Martin, Garmendia, del Campo e Elcano.
Em 1871 ocorreu na cidade uma epidemia de febre amarela, havendo então a necessidade de se criar mais cemitérios, pois os que já existiam não davam conta de tantos mortos. O cemitério do Norte (atual Cementerio de la Recoleta) havia proibido que ali fossem sepultados, qum morresse por causa da epidemia.
O novo cemitério foi construído em terras do governo que estavam ocupadas por estudantes do Real Colégio San Carlos. Era um total de 5 hectares conhecida como “Chacarita de los colegiales”. Criou-se então, a Ferrovia Fúnebre, que era utilizada para chegar-se ao cemitério., foi então que se inaugurou a chamada Estação Fúnebre na intersecção das ruas Jean Jaures e Avenida Corrientes, onde se recebiam os caixões dos mortos.
O cemitério contava com mínimas condições de higiene e somado a grande quantidade de vitimas da epidemia, chegou-se a cremar 564 cadáveres em um único dia. Conta-se também, que em um dia morreram 14 empregados do cemitério. O mau cheiro e a falta de higiene incomodava os vizinhos do bairro. Por essa razão, o cemitério foi fechado em 1875, porem seguiu funcionando até 9 de dezembro de 1886., quando foi fechado definitivamente.
A NOVA CHACARITA
A partir de 1887, os sepultamentos começaram a ser realizados no cemitério “Chacarita La Nueva”, para tanto os cadáveres foram exumados do velho cemitério e levados para o ossuário geral do novo cemitério.
No dia 30 de dezembro de 1896, o cemitério recebeu o nome de “Cementerio del Oeste”, porém como já era conhecido como Cementerio de La Chacarita, um decreto de 5 de março de 1949 oficializou esse nome.
Desde 13 de novembro de 1903, funciona no cemitério o “Crematório de la Ciudad de Buenos Aires”.
Nesse cemitério estão enterradas numerosas personalidades da política, esporte e cultura artística Argentina. Entre eles, Carlos Gardel.

Texto traduzido do espanhol: HRubiales
Fotos: enjoy-argentina.org

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